A Ermida D. Bosco
- Luigi Pedone
- 25 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de jan. de 2020

A cidade é abraçada por um imenso lago artificial, cujas águas estão a exatamente 1000 metros do nível do mar. Da Ermida, construída no exato marco zero, se vê a cidade ao fundo, e nas noites de luar, a imagem é de uma plataforma espacial, ornamentada por formas lógicas. Lembrando o parceiro Dizo dal Moro, é como se ela decolasse perdendo o contato com a terra, firmando uma visão cósmica do universo.
Tal cenário só poderia ser sonhado por um homem santo, São João Bosco, da cidade de Castelnuovo, era a voz do clero em uma Itália recém unificada pela coroa socialista de D. Vitor Emanuel II, de Turim, o novo reino se reconstruiu com a participação de homens de visão como D. Bosco, que em 1869 um ano após a construção da Basílica de Maria Auxiliadora em Turim forma a Associação de Maria Auxiliadora, ligada de alguma forma com o Salesianos, fortemente presentes em Brasília.
O sonho foi em 1883, e descrevia uma nova cidade construída em torno do sentimento de esperança, que movia o novo mundo. Ele descreveu em seu sonho uma cidade abraçada por um frondoso lago, com alamedas largas, cobertas de plantas frondosas, e descreveu até sua localização entre os paralelos de 15 e 20 do hemisfério sul, exatamente, no centro do Brasil.
Assim nasce o marco zero da capital. Uma mística favorável aos forasteiros de todas as regiões do mundo.
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