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Os mapas na América Portuguesa.



Durante o período da América portuguesa e na criação do império brasileiro, a representação cartográfica foi uma constante dos donos das vastas terras, que aos seus olhos, eram grandes extensões de terras inabitadas, e repletas de recursos para serem explorados, sempre em larga escala e com auxílio de escravos capturados nativos.

Os mapas se tornaram instrumento fundamental para a construção de Vilas e Arraiais nas capitanias, em 1535. Os vastos territórios, eram descritos em planos, onde o poder Régio tivesse uma noção próxima das realidades encontradas nas colônias.

Anos antes, em 1494, mapas criados pelos navegadores italianos levaram Cristóvão Colombo até a América central, sem mesmo que soubesse. Os portugueses organizaram essas informações e determinaram que as Américas eram mesmo uma terra nova, e não a Índia, como afirmava Colombo. Contudo, os avanços na cartografia não terminariam com o advento do novo mundo.

Apareciam mapas de rotas indígenas, relacionadas ao náufrago de Aleixo Garcia, que levavam até cidades de pedra ( Cusco, Puma Punku) , e levas e ouro abundante, fizeram brotar inúmeros relatos seguidos sempre de mapas elaborados, usando abusivamente os estilos da arte iconográfica romana. Eram trabalhos encomendados por nobres, e muitas vezes eram o trabalho de uma vida dos primeiros exploradores, autores e cartógrafos, que foram retratando fronteiras, se movimentando em torno das forças políticas, durante os anos de ocupação, até os primeiros anos do século XX.

 

Fonte: Uma breve história do Brasil. Mary Del Priore e Renato Venâncio. ED. Planeta do Brasil. 2016.


 
 
 

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